Fala!
Tivemos um convidado especial este domingo, que se diz personagem de vídeo-game – e, se tivesse um belo bigode italiano, poderia até passar por ele: o Mário (marido da Ana).
A turma estava bastante agitada, um pouco talvez em função das cornetas que ganharam.
Demos continuidade às lições com a unidade 5, de Davi e Golias. Começamos mostrando como havia uma estratégia antiga, onde o exercito invasor questionava o poder do deus daquele povo, mostrando que ele era simplesmente uma superstição. Para isso, usamos a imagem de um pé de coelho, e convidamos as crianças a imaginar como algumas pessoas dependem muito de seu pé de coelho, a ponto de se sentirem inseguros e se perderem quando não perdem o talismã. Apontamos que Golias tentava fazer a mesma coisa, questionando o poder do deus dos isrealitas – sem saber com quem ele estava mexendo. Desenhamos os dois morros onde os filisteus e os isrealitas se posicionaram, e desenhamos os pequenos homens (e um “grande” homem) em cima destes morros. Com isso, contamos a história do confronto de Davi com Golias, como os homens de Israel ficaram com medo diante do gigante, e como Davi foi tomado por uma profunda revolta ao ouvir alguém dizer aquelas coisas contra o Deus vivo.
Bom, a história todo mundo conhece.
Depois mostramos outro desenho dos morros, agora sem os dois exércitos. Mostramos que, mesmo depois que os exércitos se passam, os morros continuam lá. Fizemos uma ponte com o versículo chave (que o grupo desta semana pode reforçar): Salmo 121:1 e 2, “Eu olho as montanhas, de onde virá o socorro? Meu socorro é Deus, que fez os céus e a terra.”
Enquanto contamos a história, Eric interrompia, dizendo que ele sabia o que iria acontecer, e falando todas as “maravilhosas” coisas que são as respostas certas em escola dominical. O próprio grupo reclamou, mandando-o ficar quieto. Um dos maiores disse, “puxa, eu também conheço a história, nem por isso eu fico falando!” Eric gostou pouco destes comentários, mas acho muito importante esse tipo de limite. Não adianta ele falar todas as coisas certas, e ser cheio de orgulho e fazer pouco caso do resto.
Durante a atividade manual, as crianças gritavam para a gente dar os diferentes objetos que precisavam, “láááápis!”, “apontadoooooor!”, “borrraaaachaaaa!”. Estimulamos estas crianças a se levantarem e pedirem com frases completas estas coisas emprestadas. Elas conseguem, é só não dar o objeto quando gritam.
Havia um menino novo (Ana, você se lembra do nome dele?) que é maior do que boa parte deles. Ele tem um jeito meio carinhoso, meio agressivo de brincar com os menores. Em alguns momentos, chegava a exagerar na agressividade. Antes de começar a aula, eu o tirei para brincar, e comecei a girá-lo, meio sem ele ter escolha (brincadeira de menino). Ele caiu no chão, e logo começou a chorar. Lembrava aqueles jogadores de futebol que se jogam no chão para tentar fazer o adversário levar cartão amarelo. Foi um choro praticamente sem lágrima, uma birra que ele não tem nem idade, nem tamanho, para fazer. Quando ele voltou a medir força com os menores, chamei-o de lado, questionando a coerência: ele não queria que eu brincasse daquele jeito com ele, mas ele fazia pior com os menores. Depois disso, parecia que ele diminuiu a agressividade. O que quero ressaltar é que ele, de maneira igual à Verônica (ou Valéria? de cabelinho curto) é dengoso até demais, e precisa que os adultos lhe dêem atenção mas impondo limites ao contato físico, senão ele não vai aprender a se portar conforme seu tamanho e sua idade.
É isso aí. Bom domingo para o pessoal que está para ir!
Abraços,
Sean
quarta-feira, outubro 17, 2007
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